¿Cómo viven los vivos con los muertos? Hasta que el capitalismo deshumanizó a la sociedad, todos los vivos esperaban la experiencia de la muerte. Era su futuro final. Los vivos eran en sí mismo incompletos. De esa forma vivos y muertos eran interdependientes. Siempre. Sólo una forma de egotismo extraordinariamente moderna rompió esa interdependencia. Con consecuencias desastrosas para los vivos, ahora pensamos en los muertos en términos de los eliminados.
Eduardo Fagnani y Silvio Caccia Bava
A trincheira das ideias: resistir para impedir a barbárie
Plataforma Política Social
El golpe de estado de facto producido en Brasil ha dejado a este país, en recesión desde 2014, en manos de un gobierno ilegítimo y ultraconservador. La inmediata aplicación de un recetario neoliberal ortodoxo (elaborado en la fábrica de ideas de la patronal y el sector financiero brasileños) planea ahora sobre ese país, cuyos medios de información generalistas más poderosos están además muy concentrados en manos hostiles al PT y a los movimientos sociales. En ese contexto, Plataforma Política Social y Le Monde Diplomatique Brasil han organizado un espacio mensual de debate para contrapesar esta ofensiva (cuyo impacto dista mucho de ser exclusivamente nacional) a través del análisis crítico de la agenda del gobierno y el parlamento brasileños y en apoyo de las acciones de resistencia organizadas por movimientos sociales, partidos y diputados del campo popular. A continuación reproducimos en su lengua original el artículo con el que se lanza esta importante iniciativa.
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O golpe contra a democracia foi consumado e pavimentou o caminho para aprofundar radicalmente a agenda liberal conservadora, de modo a que seja plenamente implantada em curto espaço de tempo. Usurpar o poder democrático é meio pelo qual historicamente os detentores da riqueza buscam realizar cabalmente esse projeto. O debate imposto pelos representantes do capital no período recente e a leitura dos documentos “Uma Ponte para o Futuro” [1] e “Travessia Social” [2] não deixam margens para dúvida acerca da opção ultraliberal nas esferas econômica, social e trabalhista. O caráter conservador ficou patente no primeiro dia do golpe, quando a “democracia de resultados” extinguiu os ministérios das Mulheres, Igualdade Racial, Direitos Humanos e Juventude. De quebra, transformou as políticas para a Cultura, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Agrário em políticas de segunda classe. Estamos vivendo o final de um ciclo inaugurado em 1988, no qual, aos trancos e barrancos, por força da pressão da sociedade civil organizada, abriram-se brechas para que o difícil processo civilizatório avançasse moderadamente no Brasil.
Cultivado nas últimas quatro décadas, o propósito de implantar o projeto liberal-conservador tem agora chance de ser consumado em prazo exíguo. As condições objetivas estão dadas pela ampla base parlamentar disponível, suficiente para alterar o texto constitucional. Uma agenda dessa natureza dificilmente seria viabilizada pelo voto. É exemplar que o programa do PSDB, agora ressuscitado pelo PMDB, tenha sido rejeitado pelas urnas em 2014. O governo ilegítimo será a ponte para a concretização dessa oportunidade histórica.
Quem se sentiu ultrajado com o que foi anunciado no primeiro dia do golpe que se prepare para o que poderá ocorrer nos próximos 180 dias.
Como se sabe, tramitam no Congresso Nacional medidas que revogam o Estatuto das Crianças e Adolescentes (ECA), uma das principais conquistas da Constituição de 1988, com destaque para a redução da maioridade penal [3] e o aumento do tempo de internação de adolescentes no sistema socioeducativo. [4] Esses retrocessos vêm acompanhados pela instituição do Estatuto do Desarmamento. [5]
Também transitam no Parlamento medidas que suprimem direitos recentemente conquistados pelas mulheres e movimentos que defendem a diversidade sexual, com destaque para a alteração do Código Penal sobre a questão do aborto, criminalizando as mulheres e os profissionais de saúde; [6] a instituição do Estatuto do Nascituro que ameaça os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, criminalizando e inviabilizando o aborto previsto no Código Penal [7]; e a Instituição do Estatuto da Família, que não reconhece os direitos na promoção da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais ( LGBT).
Num momento dramático para a sustentabilidade do planeta, uma das casas do Congresso Nacional acaba de aprovar o fim da exigência do licenciamento ambiental para obras. [8] O dispositivo, relatado pelo senador Blairo Maggi (PR-MT), estabelece que com a simples apresentação de um Estudo de Impacto Ambiental pelo empreendedor toda e qualquer obra poderá prosseguir, sumindo a possibilidade de suspender ou cancelar obras de alto impacto negativo no meio ambiente. [9]
A pauta “positiva” dos ruralistas propõe transferir a competência para demarcar territórios indígenas e áreas quilombolas, do Poder Executivo para o Congresso Nacional; [10] modificar a legislação que define o que é trabalho escravo, reduzindo o rigor da lei e a possibilidade de punirem-se os infratores; [11] limitar a atuação dos fiscais do Ministério do Trabalho nas fazendas; suprimir os poderes deliberativos do Conselho Nacional do Meio Ambiente; suprimir toda e qualquer restrição à compra de terras por estrangeiros.
As reivindicações do setor ruralista também caminham no sentido de que o governo amplie as suas atenções para favorecer o agronegócio e os grandes proprietários rurais. [12] No primeiro dia do golpe, essa reivindicação já começou a ser atendida, com a absorção do Ministério do Desenvolvimento Agrário pelo Ministério da Agricultura e a transferência de Programas de Apoio à Agricultura Familiar, para o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Essas medidas paralisam qualquer iniciativa que vise a fazer qualquer Reforma Agrária e enfraquecem os programas criados para fortalecer a agricultura familiar.
A reforma do Estado objetiva “privatizar o que for possível”, tanto na infraestrutura econômica quanto nas políticas sociais. Tramitam no Congresso Nacional projetos que privatizam todas as empresas públicas, [13] determinam o fim da exclusividade da Petrobras [14] e do regime de partilha na exploração de petróleo em águas profundas. [15]
A soberania nacional também será abalada pela política externa que aponta para o realinhamento com os EUA. É emblemático que o silêncio do Governo Americano sobre o golpe contra a democracia brasileira só tenha sido interrompido um dia antes de o golpe consumar-se. Naquela data, o porta-voz de Barack Obama informou que os EUA estão prontos para apoiar o Brasil, país “parceiro e amigo”. Com o golpe praticamente consumado, o secretário de imprensa da Casa Branca reafirmou que “os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras para superar esta crise”. [16] Acordos bilaterais de comércio serão encaminhados sempre em detrimento do Mercosul, Unasul e da parceria com os BRICS.
No caso dos direitos sindicais e trabalhistas, os retrocessos anunciados nos programa Temer e por diversos dispositivos que tramitam no Congresso Nacional representam uma ponte para o século 19: fim da regra de valorização do salário mínimo; prevalência do “negociado sobre o legislado”; [17] terceirização sem limite permitindo a precarização das relações de trabalho; [18] impedimento do empregado demitido de reclamar na Justiça do Trabalho; [19] livre estimulação das relações trabalhistas entre trabalhador e empregador sem a participação do sindicato; [20] estabelecimento do trabalho de curta duração; [21] regulamentação e retirada do direito de greve dos servidores; [22] e redução da idade para início da atividade laboral, de 16 para 14 anos [23] são exemplo do que está por vir. É importante destacar que medidas desta natureza estão incluídas n documento “101 propostas para modernização trabalhista” elaborado pela Confederação Nacional da Indústria. [24]
Também é importante ressaltar que a extinção da multa de 10% paga pelos empregadores por demissão sem justa causa [25] foi recentemente aprovada na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. O projeto de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) amplia ainda mais o uso já obscenamente amplo da rotatividade do emprego, como mecanismo para rebaixar os custos trabalhistas.
A gestão macroeconômica será ainda mais ortodoxa, inviabilizando qualquer possibilidade de o país retomar o crescimento. “Defender a volta do tripé como fio condutor da política econômica” aponta que o principal objetivo é trazer a inflação para o centro da meta (única missão do Banco Central), a qualquer custo. Para esse objetivo, o instrumento mais funcional é recessão ampla, geral e irrestrita. Há tempos, economistas liberais já dizem que “o desemprego é ruim, mas é um mal necessário” para combater a inflação. Reduzir juros será “objetivo de longo prazo, condicionado à evolução fiscal” e, portanto, ao êxito do ajuste fiscal (corte de gastos não financeiros) ainda mais severo. Diversos dispositivos para turbinar o “tripé macroeconômico” estão tramitando no Congresso Nacional. Devem-se destacar os dispositivos que visam a assegurar a autonomia jurídica do Banco Central [26] e a criação de uma Autoridade Fiscal Independente (AFI), [27] com o objetivo de “institucionalizar um ambiente fiscal mais seguro e previsível”.
Outra frente avança no sentido de instituir mecanismos legais para represar os gastos com o funcionalismo públicos dos três níveis de governo. Nesse último caso, o governo golpista dará sequência a projetos encaminhados na gestão Dilma Rousseff, com destaque para o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016, formulado pelo Ministério da Fazenda, o qual, para equacionar os problemas das dívidas dos estados e municípios, impõe aos entes federados condicionantes severos como, por exemplo, a alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal mediante a redução do limite prudencial, o congelamento de salários e dos concursos públicos e o incentivo à terceirização.
A recessão também é funcional para destruir a cidadania social conquistada em 1988. O agravamento da situação fiscal leva este governo a optar pelo radical corte de gastos sociais, viabilizado pela radical supressão de direitos. Abre-se uma nova oportunidade para que esses setores concluam, em poucos anos, o serviço que vêm tentando fazer desde a Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988).
Os ideólogos liberais tiveram êxito nos esforços para induzir um “consenso” pelo qual estabilizar a dinâmica da dívida pública requer alterar o “contrato social da redemocratização”. Argumentam que os gastos “obrigatórios” (previdência social, assistência social, saúde, educação, seguro-desemprego, dentre outros) têm crescido num ritmo que compromete as metas fiscais. Para eles, a crise atual decorreria, fundamentalmente, da trajetória “insustentável” de aumento dos gastos públicos desde 1993, por conta dos direitos sociais consagrados pela Carta de 1988. [28] A visão de que “o Estado brasileiro não cabe no PIB” também tem sido sentenciada por diversos representantes desse matiz. [29] É intrigante que tais guardiões da responsabilidade fiscal absolutamente não escrevam uma linha que fosse sobre a questão financeira.
Economistas apoiadores de Temer têm ressaltado que “o Brasil precisa é de um ajuste enorme”, muito superior ao realizado na primeira administração Lula e pelo ministro Joaquim Levi. Serão necessárias “reformas amplas e profundas”, com destaque para a reforma da Previdência e a desvinculação dos ajustes em relação ao salário mínimo e das fontes de financiamento das políticas sociais. “Nosso Orçamento deveria ser 100% desvinculado, desindexado, forçando uma reflexão do Estado que queremos e podemos ter. Uma espécie de orçamento de base zero”. [30]
“Orçamento de base zero” significa que deixam de existir recursos vinculados para educação, saúde, previdência social, assistência social e seguro-desemprego. Recursos constitucionalmente vinculados para esses setores passarão a ser transferidos para a gestão da dívida pública.
As restrições ao gasto social deverão ser aprofundadas com a ampliação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), de 20% para 25%; a criação da Desvinculação das Receitas dos Estados e Distrito Federal (DRE) e da Desvinculação das Receitas dos Municípios (DRM), também como alíquotas de 25%. [31]
Como se sabe, a DRU foi implantada em 1993, no início da gestão de Fernando Henrique Cardoso no comando do Ministério da Fazenda sob a denominação de Fundo Social de Emergência. [32] Essa medida desvincula receitas constitucionais garantidas aos programas sociais do governo federal (20% da arrecadação de impostos e contribuições federais). Afeta praticamente todos os setores sociais da Seguridade Social (SUS, Assistência Social, FAT, Previdência), educação (salário-educação e vinculações fiscais), habitação e saneamento (FGTS). A ampliação da desvinculação (de 20% para 25%) restringirá as fontes de financiamento desse conjunto de setores.
A Previdência Social é um dos alvos preferenciais do ataque liberal, porque gasta 8% do PIB. A reforma ministerial extinguiu o Ministério da Previdência e Assistência Social cujas atribuições foram transferidas para o Ministério da Fazenda.
Essa nova jabuticaba brasileira indica claramente que serão feitos todos os esforços necessários para viabilizar a recaptura de parte desses 8% do PIB – que foram conquistados pelos movimentos sociais dos anos de 1970 e 1980 e jamais admitidos pelo poder econômico. Na ditadura militar, a política social financiava a política econômica, na medida em que recursos para financiar as políticas sociais eram capturados para a gestão macroeconômica. Para evitar essa prática, os constituintes de 1988 criaram novas fontes de financiamento (CSLL e Cofins e outras), que foram constitucionalmente vinculadas à Seguridade Social (previdência, saúde, assistência social e seguro-desemprego) (artigos 194 e 195).
O governo que agora se organiza reatualizará práticas que o Brasil associou à ditadura. Para recapturar esses recursos o Brasil passará a figurar como campeão mundial de regras restritivas para as aposentadorias. O aumento da idade mínima para 67 anos; a equiparação da idade de aposentadorias de homens e mulheres dos segmentos rurais e urbanos; e a extinção do piso de aposentadoria atrelada ao salário mínimo, são exemplos do que tentarão implantar em curto prazo.
A destruição do SUS está em curso por diversas medidas adotadas recentemente e novas medidas que deverão ser adotadas nos próximos meses, com destaque para fim da vinculação de recursos para o setor, retrocedendo a 1993, quando o governo Itamar Franco decidiu utilizar integralmente as fontes da previdência social na cobertura dos benefícios previdenciários, à revelia dos artigos 194 e 195 da Constituição da República. A subtração da sua base financeira, na ausência de qualquer iniciativa para cobrir esse ‘buraco negro’, comprometeu estruturalmente a implantação do SUS. Este ‘buraco negro’ permaneceu até 1996, quando o Congresso Nacional aprovou a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF). Como se sabe, uma vez aprovada como contribuição “vinculada” ao SUS, a área econômica passou a utilizar a CPMF segundo as conveniências da gestão das contas públicas. Após longa tramitação, iniciada nos anos de 1990, em 2002 foi aprovada a Emenda Constitucional n. 29 que estabeleceu uma gradativa vinculação dos orçamentos da saúde, em seus três níveis de governo. A decisão de acabar com a EC n.20/2002, empurrará o SUS novamente para o “buraco negro”. O retrocesso no SUS também resultará cumulativamente de diversas outras medidas que tramitam no Congresso Nacional, voltadas para atender os interesses do setor privado, com destaque para a Proposta de Emenda Constitucional de autoria do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que obriga todos os empregadores, de trabalhadores urbanos e rurais, a fornecerem planos privados de saúde subsidiados por recursos públicos. [33]
Na educação, além de extinguir vinculações de recursos introduzidas pela Constituição Federal de 1934, destaca-se a recém-aprovação pela Câmara dos Deputados do texto-base da Proposta de Emenda Constitucional que introduz o ensino pago na pós-graduação das Universidades Públicas Federais, alterando o artigo 206 da Constituição de 1988 que estabelece o princípio da “gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais”. [34]
Vozes do novo governo sinalizam que o fim da gratuidade na graduação dependerá de avaliação do governo. Da mesma forma, pretende-se ampliar o pro-Uni para o ensino médio, abrindo parcerias com escolas privadas que também serão responsáveis pela formação básica. A política de cotas também poderá sofrer revezes.
Na assistência social, preocupam as informações sobre o desmanche do programa Bolsa Família. Em entrevista, o economista Ricardo Paes de Barros, colaborador de Temer na elaboração do documento “Travessia Social”, propõe que o programa “tenha foco apenas nos 5% mais pobres”. Considerando-se o total de famílias beneficiárias do Bolsa Família (13,8 milhões), restaria apenas 0,7 milhão de famílias no programa. Mais de 13 milhões seriam excluídas. [35]
Faz parte da narrativa dos oposicionistas que, após o impeachment, haverá uma trégua política, condição necessária para a reorganização da economia. As elites financeiras, políticas e midiática erram ao pressupor que a sociedade brasileira no século XXI é a mesma de meados do século passado. O mais provável é o acirramento dos ânimos, da intolerância, da fratura ainda maior da sociedade e da luta de classes que está nas ruas. A governabilidade do país poderá depender de um Estado policial ainda mais severo que o utilizado em 1964, pois, agora, já não bastará reprimir os sindicatos.
Ao revisitar Auguste Comte na escolha do slogan do seu governo, Temer manda o recado que qualquer “desordem” contrariará o “progresso brasileiro”. A escolha do Secretário da Segurança de São Paulo como Ministro da Justiça e do General Sergio Etchegoyen (filho de general citado pela Comissão da Verdade por crimes na ditadura) como ministro-chefe da Secretaria de Segurança Institucional, recém-instituída, sinaliza que, em breve, o slogan “Brasil, ame-o ou deixe-o” poderá ser ressuscitado.
As armas das ideias
Diante deste cenário, a Plataforma Política Social e o Le Monde Diplomatique Brasil estão, em conjunto com outros parceiros, organizando um fórum de debates com o objetivo de analisar criticamente as ações do governo federal e do Congresso Nacional para subsidiar tecnicamente as ações de resistência política contra o retrocesso que se organizam nos movimentos sociais, partidos políticos e entre parlamentares do campo democrático e popular.
Nossa proposta é trabalhar com oficinas de trabalho e seminários públicos mensais, para assim incentivar a produção de artigos críticos que contribuam para a luta contra os retrocessos em curso. Entendemos que esta tarefa não é só nossa, mas de todos intelectuais, professores, pesquisadores, jornalistas e ativistas do campo democrático: fortalecer o debate público e aí apresentar ideias para o debate plural em defesa da democracia e dos direitos sociais.
Em breve divulgaremos mais detalhes desse projeto.
Notas:
[1] http://pmdb.org.br/wp-content/uploads/2015/10/RELEASE-TEMER_A4-28.10.15-Online.pdf
[3] PEC 115/2015 – Senado;
[4] PLS 2517/2015 – Senado;
[5] PL 3722/2012 – Câmara;
[6] PL 5069/2013 – Câmara;
[7] PL 478/2007 – Câmara; PL 6583/2013 – Câmara;
[8] PEC 65/2012
[10] PEC 215/2000;
[11] Projeto de Lei 3.842/12.
[12] https://www.socioambiental.org/pt-br/blog/blog-do-isa/o-plano-dos-ruralistas-para-detonar-o-brasil
[13] PLS 555/2015 – Senado.
[14] PL 6726/2013 – Câmara.
[15] PL 6726/2013.
[17] PL 4193/2012 – Câmara.
[18] PL 4302/1998 – Câmara, PLC 30/2015 – Senado, PLS 87/2010 – Senado.
[19] PL 948/2011 – Câmara e PL 7549/2014 – Câmara.
[20] PL 8294/2014 – Câmara.
[21] PL 3342/2015 – Câmara.
[22] PLS 710/2011 – Senado; PLS 327/2014 – Senado; e PL 4497/2001 – Câmara;.
[23] PEC 18/2011 – Câmara.
[24] http://www.abinee.org.br/informac/arquivos/cniprop.pdf
[25] PLP 51/2007 – Câmara e PLS 550/2015 – Senado.
[26] PEC 43/2015.
[27] PEC 83/2015.
[28] http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/226576-ajuste-inevitavel.shtml
[31] PEC 143/2015.
[32] Ao ser criado, o FSE era integrado pelos recursos do Imposto de Renda (IR) descontados de servidores públicos federais; parcela de recursos da arrecadação de impostos (IR, ITR e IOF) e de contribuições sociais (CSLL e PIS/Pasep); 20% da arrecadação total dos impostos e contribuições (ressalvadas as deduções anteriores); e 20% das contribuições previdenciárias eram desvinculadas. Com a sua renovação em 1996 (EC n.º 10) o FSE passou a ser denominado de Fundo de Estabilização Fiscal (FEF). Por problemas federativos, deixou de subtrair dos fundos constitucionais de repartição 20% da arrecadação dos impostos, mas manteve as demais desvinculações. Em 2000, o FEF passou a ser denominado de Desvinculação de Receitas da União (DRU), pela EC n.º 27, renovada pelas Emendas Constitucionais n.º 42 (2003), 56 (2007) e 68 (2011). Hoje, os efeitos da DRU estão restritos às desvinculações das contribuições sociais e das contribuições econômicas. A educação deixou de perder recursos com a EC n.º 59, de 2009. Esse conjunto transitório-permanente criado em 1994 deverá ser renovado em 2016, nos termos da EC n.º 68/2015.
[33] Emenda Constitucional 451.
[35] http://jornalggn.com.br/noticia/navalha-na-carne-dos-pobres-por-ana-fonseca
Eduardo Fagnani é professor do Instituto de Economia da Unicamp, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (Cesit/IE-Unicamp) e coordenador da rede Plataforma Política Social – Agenda para o Desenvolvimento (www.plataformapoliticasocial.com). Silvio Caccia Bava é diretor e editor-chefe do Le Monde Diplomatique Brasil
[Fuente: Plataforma Política Social]
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